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Microscópio: Dialética do Temor (1955-01-18)

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dc.contributor.author Pilla, Raul
dc.date.accessioned 2025-03-07T13:48:17Z
dc.date.available 2025-03-07T13:48:17Z
dc.date.issued 1955-01-18
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/20.500.11959/7532
dc.description.abstract Responde ao temor de alguns defensores do presidencialismo sobre a adoção do parlamentarismo no Brasil. Critica a ideia de que a instabilidade, frequentemente associada ao sistema parlamentar, seria um mal inerente a esse modelo. Argumenta que, em países como a França, a instabilidade não resulta em catástrofes e que, mesmo que fosse um problema, seria menos grave do que a estabilidade de maus governos, característica do presidencialismo. Ele questiona por que tantos defendem o atual sistema, que claramente não tem gerado bons resultados. Destaca que, embora a mudança de sistema possa gerar receios, a permanência no presidencialismo, com sua ruína e dissolução, é uma opção ainda mais desastrosa. Reforça que a mudança para o parlamentarismo não é uma aventura, pois se trata de um modelo adotado com sucesso por diversas democracias, exceto pelos Estados Unidos e algumas repúblicas da América Latina. Além disso, Pilla lembra que o Brasil já teve experiências positivas com o parlamentarismo, e que a adoção desse modelo não significaria uma decisão irreversível: caso não funcione, o Brasil poderia retornar ao presidencialismo ou buscar outra solução. Ele desqualifica, portanto, a “dialética do temor” usada pelos defensores do presidencialismo como um argumento sem fundamento. pt_BR
dc.subject Instabilidade; Governos; Parlamentarismo; Sistema; Mudança; Temor; Países Democráticos pt_BR
dc.title Microscópio: Dialética do Temor (1955-01-18) pt_BR
dc.type Other pt_BR


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