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Responde às críticas de Daniel de Carvalho sobre a proposta de reforma parlamentarista, destacando uma contradição nas afirmações do jurista. Lembra que, enquanto Carvalho condena a reforma como um "enxerto" de um regime em uma constituição de outro, o próprio sistema presidencial brasileiro já é um "enxerto", resultante da adoção de elementos parlamentaristas dentro de um contexto presidencialista. Esclarece que, para implementar a reforma parlamentarista, seria necessário apenas modificar os capítulos da constituição que tratam da organização do poder, sem afetar áreas como a família, a educação e os direitos individuais, que permanecem inalterados. Assim, ele defende que a proposta não constitui uma alteração radical ou "hibrida", mas sim uma mudança lógica e necessária dentro da estrutura política existente. Critica ainda a resistência dos defensores do presidencialismo, argumentando que sua posição se baseia em uma causa "fundamentalmente má". Ele sugere que os presidencialistas, mesmo sendo pessoas bem preparadas, não conseguem justificar adequadamente a manutenção de um sistema falido, não apenas no Brasil, mas também em toda a América Latina. A insistência em manter o presidencialismo, na visão de Pilla, é uma tentativa desesperada de defender um regime que já demonstrou suas limitações. |
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