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dc.contributor.author | Pilla, Raul | |
dc.date.accessioned | 2025-03-12T14:11:25Z | |
dc.date.available | 2025-03-12T14:11:25Z | |
dc.date.issued | 1955-06-16 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/7588 | |
dc.description.abstract | Analisa a resistência à implementação da cédula oficial nas eleições, especialmente nas legislativas. A principal objeção alegava sua impraticabilidade, principalmente pela complexidade de listar centenas de nomes. Contudo, o deputado Afonso Arinos sugeriu uma solução prática, adotando a cédula oficial apenas para as eleições executivas, deixando a implementação nas legislativas para um estudo futuro. A crítica à proposta, no entanto, não se sustentava em razões práticas, pois seria fácil para um eleitor alfabetizado escolher um nome em uma lista com poucos candidatos. Sugere que o real motivo da resistência é a tentativa de evitar a escolha livre do eleitor, pois a cédula oficial colocaria o voto em um contexto consciente e individual. O modelo sugerido pelo Tribunal Eleitoral, com cédulas simples e claras, permitiria ao eleitor votar no partido e, ao mesmo tempo, manifestar uma preferência por um candidato específico. Esse método eliminaria o controle das "pressões sociais e políticas" sobre os eleitores. Pilla, no entanto, destaca que o sistema atual de currais eleitorais, com a distribuição de cédulas específicas pelos cabos eleitorais, ainda prevalece, pois mantém um controle sobre o voto popular. Assim, a resistência à cédula oficial está ligada ao desejo de manter o status quo, onde a liberdade do voto é minada pela manipulação e vigilância. | pt_BR |
dc.subject | Cédula Oficial; Impraticabilidade; Afonso Arinos; Eleição Executiva; Emenda Ernani Sátiro; Voto Popular; Currais Eleitorais; Partidos; Pressões Políticas | pt_BR |
dc.title | Microscópio: Dos Currais à Cédula Oficial (1955-06-16) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |