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Raul Pilla, presidente nacional do PL, expressa sua opinião contrária à emenda à Constituição Federal proposta por Armando Falcão, que concede o direito de voto aos analfabetos. Embora reconheça que a emenda legitimaria o voto dos analfabetos, o que não ocorre com o atual sistema, Pilla argumenta contra a medida. Ele reconhece que alguns analfabetos podem ter maior consciência cívica do que muitos letrados, mas enfatiza que eles são uma exceção. Para Pilla, o direito de votar é uma função delicada, que exige um conjunto de habilidades e conhecimentos dos quais o analfabeto carece. No Brasil, com a alta taxa de analfabetismo, a concessão do voto aos analfabetos agravaria a demagogia e abriria espaço para o cesarismo, um regime autoritário, que ele vê como uma ameaça crescente no país. Em vez de conceder o direito de voto a essa população, Pilla defende que a prioridade deve ser oferecer o alfabeto, ou seja, investir na educação para que todos os cidadãos possam exercer seu direito de voto de maneira consciente e informada. Para ele, a educação é mais útil e patriótica do que simplesmente estender o direito de voto a quem ainda não tem as ferramentas necessárias para compreender e participar plenamente do processo democrático. |
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