Resumo:
Critica duramente o sistema de previdência social do Brasil, destacando suas falhas estruturais e a corrupção que compromete seu funcionamento. Segundo o autor, a previdência social no país é excessivamente estatal, o que resulta em ineficiência e irresponsabilidade na administração dos recursos. Faz uma comparação com o modelo britânico, onde a previdência é mais eficaz porque os próprios cidadãos são responsáveis por sua manutenção. No Brasil, no entanto, a previdência é controlada pelo Estado, o que facilita o abuso político e o uso indevido dos recursos arrecadados dos trabalhadores. Pilla critica os "institutos de aposentadoria e pensões", órgãos que ele vê como corruptos e manipulados por interesses políticos. Ele denuncia que, enquanto o governo deveria proteger os recursos do trabalhador, o que se observa é a dilapidação do dinheiro arrecadado, prejudicando aqueles que mais necessitam de uma aposentadoria digna. Sugere que a reforma da previdência deveria ser profunda e focada em corrigir esses vícios, mas, em vez disso, observa que a proposta atual apenas busca aumentar os recursos dos institutos, incluindo uma parte significativa dos fundos provenientes da Petrobras, sem resolver o problema estrutural.