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A convenção extraordinária do Partido Libertador, realizada em Porto Alegre, destacou-se como uma marcante demonstração de civismo e maturidade política, mesmo após a derrota da Frente Democrática nas eleições de 3 de outubro. Raul Pilla ressalta que o entusiasmo e a determinação apresentados, em vez de desânimo, são notáveis e dignos de admiração. Para ele, isso se explica pela natureza do Partido Libertador, que não se limita a ser uma máquina eleitoral, mas sim uma verdadeira organização política comprometida com ideais e deveres cívicos permanentes. Embora a derrota tenha impedido a eleição do governador, a responsabilidade e os prejuízos recaem mais sobre o próprio estado do Rio Grande do Sul do que sobre o partido. Pilla argumenta que os libertadores cumpriram sua missão ao se apresentarem à luta e, mesmo vencidos, têm ainda mais razões para continuar batalhando. A convenção não se limitou a reafirmar essa disposição combativa, mas também promoveu uma autocrítica democrática. Todos os membros, independentemente de sua posição, participaram livremente das discussões, apontando erros e sugerindo melhorias. Nem todas as ideias foram acertadas, mas até os equívocos serviram como lições construtivas. A principal mensagem é que a ação concreta deve suceder às palavras. O entusiasmo momentâneo da assembleia deve se converter em compromisso contínuo, para que o Partido Libertador não apenas resista, mas evolua e se fortaleça com responsabilidade e coerência. |
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