Resumo:
Raul Pilla expressa opiniões firmes sobre a crise política e o futuro do país. Ele considera a ideia de uma União Nacional como "impossível", pois acredita que ela serviria apenas para perpetuar a situação atual, que ele classifica como "caótica". Para Pilla, a verdadeira união só seria viável se tivesse como objetivo substituir a política desastrosa do momento, mas questiona como isso seria possível em um sistema presidencialista e com um governo centralizado no poder pessoal do presidente. Em relação às candidaturas presidenciais, Pilla considera as candidaturas de Jânio Quadros e Henrique Teixeira Lott como definitivas e exponenciais, afirmando que são os únicos nomes com real viabilidade política no cenário eleitoral. Sobre a emenda parlamentarista, Pilla acredita que a proposta será discutida e votada na Câmara, após a conclusão da discussão do projeto das Diretrizes e Bases da Educação. Ele defende a adoção do parlamentarismo, pois este sistema substituiria um governo presidencialista pessoal e irresponsável por um governo coletivo, com o presidente sendo escolhido pelo Congresso e a gestão do governo ficando a cargo do gabinete. Pilla também alerta para o risco de pronunciamentos militares no Brasil, dado o histórico presidencialista do país e as condições políticas atuais. Ele vê o cenário como perigoso e teme que o país esteja se aproximando de uma intervenção militar.