Resumo:
Reflete sobre o papel da juventude na sociedade e a sua relação com a política. Destaca que, embora seja natural e necessário que os estudantes se preocupem com a coisa pública, a atuação política direta e imediata não é o dever principal da juventude. Para ele, a função mais importante é a preparação adequada para a vida política, adquirindo saber, experiência e responsabilidade. Pilla critica a ideia de que os jovens devem se lançar diretamente à política, tomando decisões precipitadas e utilizando métodos irregulares e violentos, como greves e motins. Ele também menciona os recentes acontecimentos, como a elevação dos preços dos transportes devido à inflação, e lamenta que os estudantes, em sua fúria demagógica, não se concentrem nos problemas mais amplos, como o controle da inflação, e ao invés disso, se envolvam em discussões sobre questões políticas superficiais, como mudanças no sistema de governo. Para Pilla, a intervenção política dos estudantes deve ser pautada pela reflexão profunda e pelo estudo, e não pela adesão a modismos ou à revolta sem compreensão da complexidade das questões sociais e econômicas. Pilla aconselha os estudantes a se prepararem para a vida pública com seriedade, a buscar conhecimento e a desenvolver uma visão crítica e amadurecida, ao invés de se envolverem em movimentos impetuosos que não contribuem de fato para a melhoria da sociedade.