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Critica a ideia de que a queda de algumas ditaduras na América Latina resolveria os problemas políticos do continente. O autor argumenta que, apesar de eventuais quedas de regimes autoritários, como as de Fulgêncio Batista em Cuba, as causas profundas das ditaduras e golpes de Estado permanecem intactas. Pilla enfatiza que, mesmo com mudanças superficiais, a estrutura política da região, marcada por governos presidenciais, perpetuaria a instabilidade. Segundo Pilla, a verdadeira raiz do problema latino-americano é a falta de educação política adequada. O autor destaca que a região imitou um sistema presidencial originado em uma fase de transição e que nunca foi ideal para a educação democrática. Para o autor, o sistema presidencial contribui para a centralização do poder e perpetuação das ditaduras, pois cria uma "constitucionalização do poder pessoal". Embora mencione explicações geográficas, raciais e culturais como possíveis causas do fenômeno, Pilla acredita que a verdadeira razão para a instabilidade política latino-americana é a ausência de um sistema eficiente de educação política. A falta de preparo para o exercício da democracia resulta em uma constante repetição de crises políticas. Conclui que, enquanto o sistema presidencial prevalecer, a América Latina continuará a sofrer com a ascensão de novas ditaduras. |
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