Resumo:
Iniciou sua vida política no movimento estudantil, sendo presidente do grêmio da escola em Osório durante o conturbado período pós-golpe militar (1965). Sua ligação com a política veio da família, já que sua mãe foi vereadora pelo PSD. Mudou-se para Porto Alegre, continuou militando na escola Dom João Becker e foi eleito presidente do grêmio em 1968, mas não chegou a assumir devido à repressão. Formou-se em Medicina pela UFRGS, mas trabalhou e ficou afastado da política durante a faculdade. Após a formatura em 1979, voltou a Osório, atuou no hospital local, envolveu-se na sociedade e presidiu clubes sociais e a Associação de Médicos. Em 1984, durante o movimento das Diretas Já, presidia a Associação Médica do Litoral e atuou como coordenador local do movimento, participando politicamente sem filiação partidária. Após esse período, recebeu pressão para ingressar em um partido, optando pelo PDT por acreditar nos ideais trabalhistas e na liderança de Brizola, mesmo que sua família tivesse outras posições políticas. Um ano depois, em 1985, foi candidato a vice-prefeito de Osório, indicado pela sua forte atuação comunitária e conhecimento local, numa eleição difícil em que também atuou como articulador político.