Resumo:
Faz uma reflexão sobre a Revolução Húngara de 1956, que marcou um episódio significativo na luta do povo húngaro pela liberdade contra o domínio soviético. Destaca a importância de lembrar e relembrar tais eventos históricos, argumentando que a memória é crucial para a saúde de uma democracia. O autor descreve a situação na Hungria desde a invasão soviética em 1944 até o desfecho da revolução. Após a Segunda Guerra Mundial, a Hungria, inicialmente livre após a derrota alemã, rapidamente se viu sob o controle soviético, com o Partido Comunista tomando posições chave e manipulando o sistema político. Em 1956, inspirados pela revolta em Poznan e com a chegada de notícias de insurreição, os estudantes húngaros começaram uma revolução. Esta luta pela liberdade e pela soberania nacional conseguiu inicialmente derrubar o governo fantoche soviético, mas a vitória foi breve. Os soviéticos revidaram com força, esmagando a revolução em novembro de 1956. O texto enfatiza a brutalidade do regime soviético e a falta de apoio efetivo das potências ocidentais. Também reflete sobre a modesta resposta de solidariedade dos grupos no Brasil, mencionando a morte de um jovem em uma manifestação local que, de maneira simbólica, se conectou com o sofrimento em Budapest. Conclui com uma nota de pesar e reflexão sobre a importância dos eventos de Budapest para a luta pela liberdade e a memória histórica.