Abstract:
Critica a falta de atenção que a liberdade de ensino recebe em comparação com outras liberdades, como a de imprensa. Enquanto a liberdade de imprensa é amplamente defendida, observa que a liberdade de educação tem sido negligenciada e até comprometida pelo controle estatal. Argumenta que o Estado, ao impor regras e diretrizes sobre o sistema educacional, está praticando um tipo de monopólio que é ainda mais pernicioso do que o controle sobre a imprensa ou literatura. A educação deveria ser uma atividade que respeita a autonomia e a criatividade do educando, e não um processo rígido e burocrático imposto pelo Estado. Acredita que a verdadeira educação deve permitir que o aluno se desenvolva e compreenda o mundo de maneira autônoma, com o educador desempenhando um papel secundário e facilitador. Também critica a ideia de que o Estado deve ter uma função pedagógica e defende que a educação deve ser uma atividade que emerge da espontaneidade social e cultural. Vê a regulamentação e o controle estatal da educação como um ataque à natureza humana e ao desenvolvimento pessoal, equiparando a educação ao processo de namorar e casar, em vez de compará-la a obras de engenharia. Em última análise, defende a liberdade de ensino como fundamental para uma sociedade democrática e critica a ausência de uma abordagem mais livre e autônoma no sistema educacional, considerando-a a "Gata Borralheira" das democracias.