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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-08-13T12:39:37Z | |
dc.date.available | 2024-08-13T12:39:37Z | |
dc.date.issued | 1958-07-20 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5681 | |
dc.description.abstract | Reflete sobre a limitação dos retratos em capturar a essência de uma pessoa. Usando a figura de Machado de Assis como exemplo, explora a diferença entre a imagem de uma pessoa e a sua verdadeira natureza. Ele começa observando o retrato e criticando a forma como o retrato não transmite a complexidade do ser humano, destacando a "infravalência" do sinal em relação à coisa representada. Descreve o retrato de Machado como tendo uma aparência mais nobre do que o estereótipo geralmente associado a ele. Através de uma análise detalhada dos olhos do retrato, imagina um diálogo entre dois olhos, um representando a seriedade e a conformidade institucional, e o outro simbolizando a imaginação e a irreverência. Esse diálogo reflete a dualidade presente na obra e na vida de Machado. O olho direito, com uma visão mais grave, representa a conformidade com normas e instituições, enquanto o olho esquerdo, mais leve e lúdico, simboliza a busca por um entendimento mais profundo e a capacidade de ver além do superficial. Percebe que a combinação desses dois aspectos é o que define a complexidade do autor. Termina com Corção sendo interrompido por um membro da família, evidenciando a dificuldade de capturar completamente a essência de alguém através de um retrato fixo e imutável. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Identidade; Representação; Machado de Assis; Estereótipos; Imaginação | pt_BR |
dc.title | Entrevistando o Retrato (1958-07-20) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |