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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-08-13T14:06:28Z | |
dc.date.available | 2024-08-13T14:06:28Z | |
dc.date.issued | 1959-02-03 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5690 | |
dc.description.abstract | Critica a proposta de emenda constitucional que visava garantir assento perpétuo no Senado para ex-presidentes. Sugere que esta proposta é uma manobra política da UDN para preparar um ataque ao então presidente Juscelino Kubitschek, que aparentemente deseja se reeleger. Expressa desdém pela ideia de prolongar o poder dos ex-presidentes, considerando-a uma tentativa de manter o prestígio e o poder por meio de emendas constitucionais. Reflete sobre a responsabilidade dos líderes em contraste com a experiência pessoal da responsabilidade cotidiana. Compara a responsabilidade de um pai de família com a de um presidente, argumentando que a grandeza do cargo presidencial transforma problemas pessoais em questões abstratas e distantes. Essa abstração contribui para a falta de empatia e a distância entre o poder e as dificuldades enfrentadas pelos cidadãos comuns. Critica também a indiferença dos líderes políticos em relação às tragédias no Nordeste do Brasil, onde a seca e a fome causam a morte de muitas crianças. Denuncia a falta de responsabilidade e a exploração das situações de miséria para benefício próprio, sugerindo que as vantagens de poder levam à perpetuação da irresponsabilidade. Conclui com um apelo irônico e indignado, evocando o grito de um personagem literário para exigir uma retribuição para os responsáveis pela negligência e corrupção. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Juscelino Kubitschek; Política; UDN; Reeleição; Irresponsabilidade | pt_BR |
dc.title | "Aos irresponsáveis as batatas!" (1959-02-03) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |