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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-08-15T13:33:33Z | |
dc.date.available | 2024-08-15T13:33:33Z | |
dc.date.issued | 1959-04-05 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5715 | |
dc.description.abstract | Após retornar de Petrópolis, encontrou a capital em meio a uma greve de transportes e a Praça Mauá transformada em um cenário de lama e tristeza. A situação foi amplamente comentada, com pessoas lamentando a falta de moral dos líderes e a corrupção que afeta os preços e o cotidiano da cidade. O ambiente de calamidade é comparado ao da gripe espanhola de 1918, com um sentimento de desolação e uma sensação de iminente crise. A crítica se volta para a falta de responsabilidade e eficácia dos governantes, especialmente o governo federal. Observa que, apesar das dificuldades e do aumento vertiginoso dos preços de bens essenciais, como alimentos e serviços, o debate público raramente menciona a verdadeira causa dos problemas: a administração federal e suas políticas. A crítica se concentra em Brasília e no custo exorbitante das suas obras e manutenção, sugerindo que a crise econômica e social do país está intrinsicamente ligada à criação e à expansão da capital. Argumenta que continuar investindo em Brasília, uma cidade que já custa bilhões e está longe de ser uma solução, é um erro. Em vez de construir um futuro sólido para o Brasil, os recursos estão sendo desperdiçados em projetos faraônicos que não beneficiam a população atual. Alerta para a necessidade de repensar as prioridades e de interromper os investimentos na capital para evitar um aprofundamento da crise. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Brasília; Obras; Crise econômica; Preços elevados; Governo federal; Crítica administrativa | pt_BR |
dc.title | Ambiente de Calamidade (1959-04-05) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |