Abstract:
Critica a reunião dos representantes ocidentais em Genebra para tratar de questões com a União Soviética, descrevendo-a como uma tarefa cansativa e frequentemente infrutífera. Argumenta que, apesar das tentativas de estabelecer um entendimento com os soviéticos, a filosofia deles nega a validade de qualquer compromisso sério. Expressa ceticismo quanto à sinceridade dos dirigentes soviéticos e aponta a falta de liberdade de expressão dentro da União Soviética como uma razão para a desconfiança internacional. Ilustra sua frustração com uma anedota sobre dois russos discutindo a verdadeira intenção de uma viagem para Kiev, comparando-a às negociações internacionais que considera igualmente enganosas. Sugere que a abordagem ocidental deve ser mais firme e estratégica, comparando a situação atual com o pacto de não-agressão entre a Alemanha nazista e a União Soviética, que acabou rompido com a invasão alemã em 1941. Como solução, propõe uma sugestão ousada: que as forças aliadas permaneçam na Alemanha e em Berlim por um período equivalente ao da aliança entre Alemanha e Rússia durante a Segunda Guerra Mundial. Acredita que a única maneira de lidar com um regime totalitário como o soviético é por meio de uma ameaça física tangível, considerando suas propostas menos utópicas do que o idealismo ingênuo de acordos que podem não ser respeitados pela civilização soviética.