Resumo:
Analisa a situação em torno da carta do Presidente da República que aceitou o pedido de exoneração do general Amauri Kruel, após um incidente envolvendo o deputado Menezes Côrtes. A carta do Presidente, que elogia os serviços prestados por Kruel, gerou perplexidade. Questionando a adequação da carta, considera que, se Kruel foi o agressor, deveria ter sido feita uma nota explicativa mais contundente, e não um elogio público. A carta também é vista como inadequada se a situação for inversa, ou seja, se Côrtes foi o agressor e Kruel a vítima. Critica a forma como o incidente foi tratado, sugerindo que a carta de agradecimento e aceitação da demissão foi uma resposta desajustada e que, em vez de resolver a situação, a agravou. A crítica se estende ao fato de que, se o incidente envolveu uma agressão, o Presidente deveria ter tratado a situação com mais seriedade e não simplesmente com elogios. Além disso, expressa a frustração com a aparente passividade da oposição e da imprensa frente a tais acontecimentos e com a escolha de generais para cargos civis. Conclui com um desejo de que o governo de Juscelino Kubitschek termine sem maiores problemas e que se prove que foi o governo mais infeliz e tolo que o Brasil já teve. Ele também se preocupa com o futuro da Chefatura de Polícia e o impacto das novas decisões.