Abstract:
Reflete sobre experiências e impressões pessoais em relação a eventos recentes e observações sobre a sociedade e a educação. Começa relatando uma conferência do padre Pierre, durante a qual um indivíduo perturbador, descrito como "doido", interrompeu o evento com gritos ocasionais. O Reitor da Universidade do Brasil, que estava presente, não tomou medidas para remover o perturbador, alegando que este poderia ser um estudante, o que considera uma visão absurda e preocupante sobre o papel dos estudantes e a gestão acadêmica. Expressa seu desconforto com a atitude do Reitor e questiona a qualidade da administração universitária, especialmente porque ele próprio é professor e depende tanto dos alunos quanto do Reitor. Se pergunta se não seria mais vantajoso adotar comportamentos semelhantes aos exemplificados pelos estudantes ou resolver problemas com frases vagas. Além disso, faz uma observação sobre a presença do Presidente Juscelino Kubitschek em uma celebração da Academia Brasileira de Letras, comparando-o com figuras literárias como o autor de "Memórias Póstumas de Brás Cubas". Questiona a conexão entre a realidade política e a literatura. Finalmente, compartilha a alegria de reencontrar amigos, Fernando Carneiro e Alceu Amoroso Lima, e expressa um sentimento melancólico sobre a passagem do tempo e a natureza efêmera da vida, refletindo sobre o impacto das partidas e chegadas, que lhe trazem uma dor sutil, mas constante.