Resumen:
Critica a emenda constitucional proposta que concederia privilégios e imunidades perpetuidades aos ex-presidentes da República. Descreve a emenda como uma manobra que visa proteger o atual presidente, Juscelino Kubitschek, ao garantir-lhe benefícios e imunidades que tornam sua posição ainda mais intocável e irresponsável. Expressa seu desdém pela medida, considerando-a uma tentativa de desmoralizar as instituições da república e acirrar a já imensa concentração de poder. Argumenta que a emenda não é apenas uma questão de interesse político ou econômico, mas reflete uma tendência mais profunda e patológica da maioria parlamentar. Segundo ele, essa emenda é um ato de "nostalgia da lama", uma expressão de uma inclinação inerente à natureza corrupta e desprezível da maioria, que age movida por uma necessidade intrínseca de perpetuar sua própria degradação. Sugere que a verdadeira motivação para tal emenda é uma manifestação gratuita da essência degradante e imoral da casta política, que busca a própria realização em atos de baixa estirpe, sem preocupação com a utilidade ou o bem-estar público. Conclui que a emenda é um reflexo da profunda corrupção e do desprezo pela ética e pelas instituições que deveria preservar.