Resumo:
Descreve a cena da fila formada para ver um porta-aviões inglês na Praça Mauá. Observa a grande variedade de pessoas na fila: operários de diferentes etnias, casais com filhos e idosos. Reflete sobre a curiosidade e motivações que levam tantas pessoas a se alinharem para ver um porta-aviões, comparando essa diversidade com o próprio espetáculo do navio. Destaca a disparidade entre o que as pessoas veem e o que representam. Enquanto o porta-aviões é um símbolo de poder e tecnologia, as razões pessoais para ver o navio são variadas e muitas vezes superficiais. Nota que, para muitos, a visita ao porta-aviões não é motivada por interesse técnico, mas sim por uma necessidade social ou emocional, como a busca por um tema de conversa, a satisfação de uma curiosidade ou a adesão a um evento popular. Expressa um certo encantamento com o comportamento humano e suas motivações complexas, comparando a fila e a variedade de pessoas com um espetáculo em si. Reflete sobre como, apesar da grandiosidade do porta-aviões, o verdadeiro espetáculo é a própria multidão e suas diversas razões para participar daquele evento. Termina com uma observação sobre a transitoriedade da experiência, com a multidão dispersando-se após a satisfação do desejo de ver o navio.