Resumen:
Examina a proposta de desarmamento geral apresentada por Nikita Kruschev aos americanos. Argumenta que o plano de desarmamento só seria viável se houvesse uma fiscalização mútua e eficaz entre as nações envolvidas. Questiona a viabilidade do desarmamento unilateral, sugerindo que os americanos poderiam se deparar com a falta de uma fiscalização adequada na União Soviética, o que tornaria a implementação do desarmamento problemático. Critica a proposta de Kruschev, destacando que, mesmo que os americanos desmontassem suas bases militares e aceitassem a proposta soviética, eles se deparariam com a dificuldade de monitorar adequadamente o vasto território russo. Enfatiza que, para garantir a paz mundial, é crucial que o povo soviético tenha a capacidade de vigiar seus próprios dirigentes, uma condição que considera essencial e ausente no regime totalitário soviético. Defende que a verdadeira segurança internacional não vem apenas do progresso técnico, mas também da capacidade dos cidadãos de influenciar e controlar seus governantes, um princípio fundamental da democracia. Expressa seu temor diante do avanço soviético em um estado totalitário e sua crença na importância da liberdade e do controle popular sobre os governantes como condições indispensáveis para a paz e a justiça global.