Resumen:
Reflete sobre as recentes descobertas científicas e suas implicações para a visão humana do universo. A partir da notícia de que os russos conseguiram fotografar a face oculta da Lua, expressa um sentimento de desencanto. Embora a exploração lunar seja uma conquista tecnológica, ele vê a Lua, antes um símbolo de mistério e imaginação, como um "cadáver de pedra", reduzido a uma banalidade científica. Em contraste, menciona a descoberta do Prêmio Nobel de Física de Emílio Segrè e Owen Chamberlain, que revelaram a existência de galáxias com uma estrutura atômica inversa à conhecida. Esta nova teoria propõe a existência de universos com núcleos carregados negativamente e camadas periféricas positivas, gerando sinais de rádio intensos. A magnitude desses sinais, descrita como 1.000.000.000.000.000.000.000.000 kilowatts, impressiona pela sua escala. Critica a nomenclatura científica "anti-matéria", sugerindo que uma descrição mais intuitiva seria "matéria pelo avesso", e, mais provocativamente, brinca com a ideia de que o universo possui características de gênero, com uma "Miss Universo" de protons negativos. Sugere que as conquistas científicas, apesar de impressionantes, são apenas uma parte da grandeza do espírito humano. No final, reafirma a importância do valor humano e da moralidade, destacando que, apesar das vastas descobertas no cosmos, a humanidade e sua ética permanecem fundamentais.