Resumen:
Faz um paralelo entre dois homens marcantes, Evandro Pequeno e Heitor Villa-Lobos, destacando suas diferenças e contribuições distintas. Enquanto Evandro, um cearense, passou por uma vida discreta, Villa-Lobos se destacou por sua música inovadora que ultrapassou as fronteiras do Brasil. Menciona que, enquanto a Europa se curvava perante o talento brasileiro, Villa-Lobos foi reconhecido por suas contribuições notáveis à música, conforme descrito por René Dumesnil. Villa-Lobos é descrito como um compositor que explorou profundamente a cultura brasileira e incorporou elementos autênticos em suas obras, como os "Poemas Índios" e os "Choros". Reflete sobre as aventuras de Villa-Lobos, incluindo um episódio dramático em que o compositor foi capturado por selvagens e quase devorado. Apesar das influências externas, como a de Stravinsky, a originalidade de Villa-Lobos reside na sua capacidade de fundir a riqueza da música brasileira com uma escrita virtuosa e inovadora. A obra de Villa-Lobos é elogiada por sua exaltação rítmica, fantasia e sofisticação, revelando uma cosmogonia musical própria. A música de Villa-Lobos é vista como uma expressão do Brasil em sua plenitude, oferecendo um "Mapa Sinfônico do Brasil" que, apesar de tardio, reflete a riqueza e diversidade da cultura brasileira. A morte de Villa-Lobos é lamentada como uma perda imensa para a música, mas seu legado continua a enriquecer a arte e a cultura.