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dc.contributor.author Corção, Gustavo
dc.date.accessioned 2024-08-19T14:26:02Z
dc.date.available 2024-08-19T14:26:02Z
dc.date.issued 1959-12-19
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/20.500.11959/5790
dc.description.abstract Critica a reação exagerada dos habitantes de Curitiba diante de um incidente isolado envolvendo um comerciante sírio e um militar local. Após a agressão, a população curitibana retaliou atacando lojas e residências de sírios, como se a nacionalidade do agressor tivesse alguma relação direta com a violência. Argumenta que a resposta da cidade foi desproporcional e ilógica, comparando a situação com a ideia absurda de que um adjetivo poderia agredir outro. Critica a visão de que a responsabilidade por ações individuais deveria recair sobre grupos inteiros, baseada apenas em características como nacionalidade ou outros atributos pessoais. Observa que tal mentalidade revela uma crise mais ampla de despersonalização e classismo, onde a identidade individual se perde em uma massa genérica de “adjetivos”. Também expressa preocupação pessoal, mencionando um sobrinho em Curitiba, e pede que a cólera da cidade não se volte contra ele injustamente. Encerra o texto reafirmando que não se devem enviar pêsames a adjetivos ou grupos, mas sim às pessoas reais e suas ações. A mensagem principal é um protesto contra a forma como preconceitos e generalizações afetam a justiça e a racionalidade nas reações sociais. pt_BR
dc.publisher Correio do Povo pt_BR
dc.subject Curitiba; Agressão; Retaliação; Comerciante sírio; Militar; Crítica social pt_BR
dc.title Adjetivos em Luta (1959-12-19) pt_BR
dc.type Other pt_BR


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