Resumen:
Reflete sobre a busca por um "mundo melhor", abordando a questão a partir das recentes discussões sobre anistia para presos políticos e o aumento do anti-semitismo. Observa que a maioria das visões sobre um futuro ideal se concentra em melhorias tecnológicas e exteriores, como avanços em engenharia e eficiência, enquanto a verdadeira mudança deveria vir de uma transformação interna do ser humano. Argumenta que, apesar dos progressos técnicos, esses não são suficientes para melhorar a humanidade, pois a técnica é neutra em termos éticos. Critica o papel das mídias e tecnologias atuais, como a televisão, que frequentemente promovem comportamentos degradantes e não contribuem para o aprimoramento moral e espiritual do indivíduo. Defende que o verdadeiro "mundo melhor" só pode ser alcançado com uma aplicação mais rigorosa da justiça e um reconhecimento profundo da dignidade humana, com base em princípios éticos superiores. A crítica central é dirigida ao conceito de soberania estatal, que, segundo ele, é usado para justificar abusos e negligenciar os direitos humanos. Compara o conceito de soberania a um "ídolo" que perpetua egoísmo e nacionalismo, o que resulta em injustiças globais. Conclui que, para realmente melhorar o mundo, é necessário desafiar e substituir essas ideias ultrapassadas e trabalhar para uma convivência mais justa e humanitária. Acredita que, mesmo sem ter a força para uma transformação completa, é possível contribuir para um movimento crescente em direção a um mundo melhor, desde que se combata o nacionalismo e a falta de consideração pelos direitos universais.