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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-08-23T11:37:00Z | |
dc.date.available | 2024-08-23T11:37:00Z | |
dc.date.issued | 1960 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5818 | |
dc.description.abstract | Responde a Aliomar Baleeiro, que havia criticado um de seus textos. Esclarece que sua objeção não era à precisão das citações, mas à interpretação e aplicação das proposições de Jacques Maritain sobre o maquiavelismo e o hipermoralismo. Maritain critica a atitude moralista excessiva que paralisa a ação política, o que ele concorda, afirmando que a crítica é mais relevante para o udenismo atual do que o hipermoralismo. Discute a transformação da UDN, que passou de uma postura moralista e crítica para uma abordagem mais pragmática, caracterizada pela aliança com Ademar de Barros. Critica essa mudança, argumentando que a UDN abandonou seus princípios éticos em favor de uma prática política que considera moralmente questionável. A transformação da UDN, para ele, reflete uma falta de substância política e uma oscilação entre extremos, prejudicando a opinião pública e minando a confiança no partido. Ressalta que, em vez de uma reformulação gradual e substancial, a UDN está se envolvendo em manobras políticas que desrespeitam os eleitores e promovem um cinismo político. Acredita que essa mudança não só comprometeu a integridade da UDN, mas também desorientou a opinião pública, prejudicando a participação política e a confiança no processo. Conclui que, independentemente dos resultados eleitorais, a atual direção da UDN está prejudicando a política com sua abordagem maquiavélica e pragmática. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Realismo; Hipermoralismo; UDN; Política; Moralidade | pt_BR |
dc.title | Mais Uma Vez o Realismo (1960) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |