Resumen:
Discute a necessidade de valores adequados para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo, especialmente a ameaça nuclear. Critica o medo, que, segundo ele, leva a capitulações e decisões irracionais, como evidenciado na época de 1938 e nas atuais discussões sobre desarmamento nuclear. Critica as propostas de pacifismo radical e rendição, exemplificando com o trabalho de Bertrand Russell e Philip Toynbee, que sugerem que a única solução para evitar a guerra nuclear é a paz com a Rússia a qualquer custo. Reflete sobre o romance "A Hora Final" de Nevil Shute, que descreve a iminente destruição da humanidade por radioatividade. Os personagens do livro vivem seus últimos dias em um estado de negação e ficção, uma atitude que usa para ilustrar como a humanidade muitas vezes enfrenta a morte com distração e escapismo. A partir dessa análise, afirma que a atitude de fuga da realidade, como a descrita no livro, é comum na vida cotidiana, mas é particularmente inadequada frente a ameaças existenciais. Critica a abordagem pacifista que prega a rendição como um meio de evitar a destruição, argumentando que isso enfraquece o espírito humano e a luta pela justiça. Finalizando, defende que ser verdadeiramente humano implica coragem moral e a busca pela justiça, em vez de ceder ao medo. Enfatiza que a humanidade deve buscar a perfeição e a liberdade com bravura, não apenas conformar-se ao medo e à complacência.