Resumen:
Critica a superficialidade das entrevistas com figuras públicas e a forma como a imprensa e os jornalistas promovem declarações vazias como se fossem substanciais. Exemplifica isso com a entrevista do embaixador Amaral Peixoto, cujas respostas sobre política externa eram genéricas e desprovidas de conteúdo concreto. Expressa ceticismo quanto à seriedade dos discursos políticos e à profundidade das discussões sobre doutrinas partidárias, questionando a veracidade e a relevância das informações divulgadas. Também critica a celebração de eventos históricos e políticos, como o sesquicentenário da abertura dos portos brasileiros, ironizando a prática de comemorar frações de centenários. Sugere que, em vez disso, deveria haver celebrações mais significativas, como o fechamento do ensino livre e a censura midiática. Reflete sobre as recentes mudanças políticas e a queda de ditadores, destacando que a eliminação de regimes autoritários, como o de Jimenez, traz benefícios para a América do Sul e o mundo. Também critica a abordagem da mídia ao destacar aspectos melodramáticos e superficiais dos eventos. Finalmente, conclui com observações sobre corrupção local e a falta de ética em cargos públicos, contrastando com exemplos positivos de integridade, como o gesto de um chofer que devolveu uma máquina de filmar perdida. Encerra com uma nota de leveza, mencionando que o calor está diminuindo, sinalizando uma esperança de melhorias.