Resumen:
Critica a rigidez e a uniformidade do sistema educacional imposto pelo Estado, que, segundo ele, negligencia as preferências legítimas das famílias e limita a liberdade das instituições de ensino. Defende que a educação deve permitir uma maior autonomia curricular para refletir as diversidades e necessidades individuais, contrastando com o atual modelo que considera um "desaforo pessoal." Critica a obrigatoriedade de um currículo extensivo, exemplificado pela imposição de diversas matérias para os alunos do ensino médio, como latim, que, na sua opinião, não é aplicável a todos e só serve para criar uma sensação de obrigação inútil. Argumenta que a imposição de disciplinas que não atendem a todos os interesses prejudica a formação das crianças e causa desconfiança entre pais e filhos. Sugere que a solução passa por uma maior flexibilidade curricular, permitindo que as escolas ofereçam currículos diferenciados que atendam às preferências e vocações dos alunos e suas famílias. Acredita que essa liberdade beneficiaria a educação ao permitir um ensino mais relevante e eficaz, diminuindo a influência do mercantilismo e promovendo uma maior valorização do ensino secundário. Por fim, defende que a admissão na universidade deve ser baseada em avaliações de conhecimento, como exames vestibulares, e não na conformidade rígida com um currículo específico. Usa seu próprio exemplo de educação autônoma para ilustrar a eficácia de um sistema educacional mais flexível e adaptável às necessidades dos alunos.