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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-08-23T12:39:09Z | |
dc.date.available | 2024-08-23T12:39:09Z | |
dc.date.issued | 1960 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5831 | |
dc.description.abstract | Analisa o retorno de Luiz Carlos Prestes ao cenário político e seu novo comportamento. Prestes, que antes era visto como um revolucionário fervoroso, aparece agora como um homem calmo e controlado, refletindo um tom neutro e sereno em suas respostas às perguntas dos repórteres. O contraste entre sua antiga imagem de "Cavaleiro da Esperança" e sua atual postura é notável. Corção observa que, apesar da aparência tranquila de Prestes, suas respostas frequentemente carecem de substância e são evasivas. Prestes, ao responder a questões sobre seu passado e suas declarações, como a sua posição em uma possível guerra entre Brasil e Rússia, evita discutir os temas diretamente e opta por respostas genéricas. Criticando essa abordagem, compara Prestes a um "robot" programado para fornecer respostas mecanicamente perfeitas, mas sem emoção ou profundidade. Também nota a crescente ênfase de Prestes no nacionalismo, uma mudança significativa em relação ao seu passado internacionalista. Vê isso como uma estratégia calculada para se alinhar com as correntes políticas atuais e critica o nacionalismo promovido por Prestes, associando-o ao antiamericanismo. Contrapõe a posição de Prestes com as declarações do Papa Pio XII, que condena o nacionalismo exacerbado. Por fim, sugere que o retorno de Prestes revela uma nova fase de sua carreira política, marcada por um nacionalismo que se distancia do internacionalismo anterior e se ajusta às novas realidades políticas. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Luiz Carlos Prestes; Nacionalismo; Revolucionário; Política; Internacionalismo; Comunicação | pt_BR |
dc.title | A Volta de Prestes (1960) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |