Resumo:
Reflete sobre a crise e desorganização no cenário político nacional, destacando como a variedade de problemas e crises é um indicador do declínio da saúde política. Define a "saúde" política não apenas como a ausência de problemas, mas como uma harmonia que, quando presente, não é notada. Critica a situação atual, onde a desorganização e a crise se tornam evidentes em aspectos do cotidiano, como na administração pública e nas instituições. Ilustra sua análise com exemplos concretos de desordem: a ineficiência na administração de serviços públicos, a intervenção de militares na política e os problemas com a Câmara Municipal. Critica a maneira como questões como a alta do dólar e a crise no setor de café são tratadas com indiferença, refletindo uma falta de real preocupação com os problemas enfrentados. Também menciona eventos e notícias que evidenciam a crise, como a presidência de Celso Lisboa na Câmara Municipal e a ausência de líderes políticos em eventos importantes. Compara a situação política a um estado de caos em que até atividades triviais, como tomar café, se tornam carregadas de significado político e econômico. Conclui que o desmoronamento da estrutura política e a falta de naturalidade nas questões cotidianas indicam um estado de crise profunda, exacerbado pela despreocupação e inação dos responsáveis pela governança do país.