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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-08-23T13:37:02Z | |
dc.date.available | 2024-08-23T13:37:02Z | |
dc.date.issued | 1960 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5837 | |
dc.description.abstract | No discurso de Diamantina, o Presidente Juscelino Kubitschek abordou a ideia de traição à pátria, argumentando que a traição mais grave não é apenas a que despoja o país de seus bens materiais, mas também a que renega suas origens espirituais e crenças. O discurso parece ser uma resposta ao alvoroço causado pela presença do comunista Luiz Carlos Prestes no cenário político brasileiro. Kubitschek critica o que chama de traição aos valores espirituais e à pátria, associando o comunismo a essas ideologias exóticas que ameaçam o ideal superior da nação. Corção analisa essa declaração, questionando a quem o Presidente se dirige e apontando a possível hipocrisia na situação. Destaca que, apesar da retórica presidencial contra as ideologias comunistas, o próprio governo de Kubitschek recebeu apoio de Prestes e do Partido Comunista no passado. Esse apoio, diz ele, representa uma troca de favores políticos, onde o prestígio é reciprocado. Expressa preocupação com a forma como a opinião pública e os meios de comunicação reagem a eventos políticos, sugerindo que a psicologia coletiva está mais influenciada por publicidade e imagens do que por valores racionais. Critica a superficialidade das reações e a falta de coerência nas ações políticas, e reflete sobre a possibilidade de que o discurso de Kubitschek seja uma tentativa de reafirmar valores nacionais em resposta ao crescente prestígio do comunismo, enquanto observa uma certa ambiguidade na política e na moralidade envolvidas. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Juscelino Kubitschek; Traição à pátria; Ideologia; Comunismo; Luiz Carlos Prestes; Publicidade | pt_BR |
dc.title | Tese, Antítese e Síntese (1960) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |