Resumo:
Argumenta que o governo tem responsabilidade direta pelo desastre na Central do Brasil, que resultou em numerosas vítimas. Critica a tendência de atribuir culpas apressadas e acusa os políticos de negligência e incompetência, sugerindo que a desordem no governo reflete em todos os níveis administrativos, afetando até mesmo os funcionários mais humildes. Critica a maneira como o governo administra suas funções, apontando que projetos importantes são frequentemente apressados e mal geridos, muitas vezes em benefício de amigos políticos, o que leva a uma administração pública deficiente e irresponsável. Segundo ele, essa falta de responsabilidade e decoro nas esferas superiores acaba se infiltrando em todos os níveis da administração, resultando em uma cultura de desleixo e corrupção. Também faz uma analogia com a maneira como os políticos lidam com questões de responsabilidade pública, comparando-a à forma como os serviços e cargos públicos são tratados. Critica a tendência dos políticos de usar cargos públicos como ferramentas para ganhar votos, em vez de cumprir suas funções adequadamente. Sugere que o desastre na Central do Brasil é um reflexo dessa má gestão e desvio de propósito, e afirma que um governo ruim é o pior inimigo de um país. Finalmente, ironiza as medidas do governo para lidar com o desastre, como as homenagens às vítimas, e argumenta que essas ações são inadequadas diante da gravidade da situação e da corrupção que ele acredita estar enraizada no governo.