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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-09-11T11:27:16Z | |
dc.date.available | 2024-09-11T11:27:16Z | |
dc.date.issued | 1958-09-12 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5894 | |
dc.description.abstract | Critica a recepção ao Presidente da República Italiana, Gronchi, durante sua visita ao Brasil. Lamenta a falta de tato e sensibilidade demonstrada na organização do cortejo, que foi marcado por um uso excessivo e agressivo de batedores e motocicletas, o que contrasta com a postura discreta e refinada que seria mais adequada para receber um representante de um partido democrático cristão, conhecido por sua oposição ao fascismo. Corção e alguns amigos haviam considerado enviar um telegrama ao presidente brasileiro, solicitando que evitassem o uso de batedores, mas decidiram não o fazer, achando que a sugestão não teria impacto. A falta de tato se concretizou, com o cortejo passando em alta velocidade, provocando desconforto e constrangimento, especialmente para Gronchi, um símbolo de bom gosto e bom senso. O uso ostentoso do poder durante o evento contrastou com a dignidade que deveria ter sido mantida. Expressa sua tristeza e vergonha, refletindo sobre a natureza do poder e a importância de sua apresentação de maneira adequada e respeitosa. Critica a exibição do poder e a atitude do presidente brasileiro em agradecer as homenagens, considerando-a uma falta de tato. Conclui que, apesar da necessidade do poder para proteger a sociedade, sua ostentação em eventos formais desfigura sua autoridade e mostra falta de respeito pela dignidade dos convidados e pela tradição democrática. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Recepção; Gronchi; Ostentação; Poder; Autoridade; Desconforto | pt_BR |
dc.title | Falta de Tato (1958-09-12) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |