Resumo:
Critica a abordagem superficial de figuras como Aldous Huxley e Bertrand Russell sobre a questão da paz mundial. Argumenta que desejar a paz de maneira genérica, sem considerar os meios e a natureza das sementes plantadas, é inútil e até ridículo. Sugere que, assim como se deve escolher a semente correta para obter o fruto desejado, também é necessário adotar medidas práticas e abrangentes para cultivar a paz. A paz, para ele, é um fruto que resulta de um conjunto complexo de ações e valores, e não apenas de declarações ou acordos superficiais. Critica a solução simplista proposta por Bertrand Russell, que sugere o desarmamento das nações como meio para evitar a guerra. Argumenta que, para que um acordo de desarmamento seja eficaz, é preciso que regimes totalitários, como a União Soviética, deixem de existir. Isso, segundo ele, é praticamente impossível sem uma mudança fundamental na natureza desses regimes e na mentalidade global. Destaca que a verdadeira paz só pode ser alcançada através da justiça e da observância dos mandamentos éticos e morais, e não apenas pela eliminação de armas. Em um mundo onde regimes opressivos permanecem, a paz não pode ser conquistada apenas com boas intenções ou acordos frágeis. Conclui que, se desejamos uma paz verdadeira, devemos estar preparados para enfrentar desafios e ameaças com uma postura firme e bem fundamentada, em vez de nos contentarmos com soluções fáceis e ineficazes.