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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-09-11T12:30:49Z | |
dc.date.available | 2024-09-11T12:30:49Z | |
dc.date.issued | 1958-12-04 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5903 | |
dc.description.abstract | Critica a prisão de renomados intelectuais portugueses pelo regime de Salazar, destacando a arbitrariedade e a brutalidade do totalitarismo. Salazar, conhecido por seu governo autoritário, prendeu quatro ilustres cidadãos — o historiador Jaime Cortezão, o ensaísta Antonio Sérgio, o professor Mario de Azevedo Gomes e o professor Vieira de Almeida. A justificativa oficial foi a distribuição de materiais subversivos, mas Corção sugere que a verdadeira razão é o medo que Salazar tem de figuras intelectuais de prestígio e sua aversão a críticas. Aponta que o regime totalitário, por ser essencialmente sádico e estúpido, recorre à repressão de pessoas influentes e de grande valor, como já ocorreu em outros regimes tirânicos. Faz uma comparação com os regimes fascista e nazista, que também perseguiram intelectuais, e reflete sobre a natureza do totalitarismo. Expressa uma crítica à situação, afirmando que a prisão desses intelectuais é uma forma de a opressão totalitária afirmar seu controle. Sugere que a perseguição tem uma ressonância global, comparando a situação com o tratamento de escritores na Rússia. Além disso, expressa um sentimento de lamento e indignação, chamando a atenção para a hipocrisia e a crueldade do regime português. Conclui com um apelo, ironizando a possibilidade de que Portugal envie esses intelectuais para o Brasil, onde seriam mais valorizados, ao mesmo tempo que critica a indiferença dos líderes brasileiros para com os intelectuais perseguidos. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Totalitarismo; Salazar; Repressão; Prisão; Repressão cultural; Injustiça | pt_BR |
dc.title | A Prisão de Ilustres Portugueses (1958-12-04) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |