Resumen:
Critica a política de restrição e encarecimento da importação de livros estrangeiros, adotada por um país em desenvolvimento. Argumenta que a dificuldade e os altos custos impostos à importação de livros estrangeiros são métodos eficazes para manter um país cultural e economicamente atrasado. Aponta que, ao mesmo tempo em que o país declara seu desejo de desenvolvimento, promove medidas que impedem o acesso à literatura estrangeira, prejudicando a cultura e o progresso. Exemplifica a situação com o aumento significativo das taxas cambiais sobre os livros importados e outras taxas adicionais, como a taxa de despacho aduaneiro e de melhoramentos dos portos, que resultam em um encarecimento considerável. Critica a lógica por trás dessas medidas, sugerindo que são contraproducentes, pois a dificuldade em importar livros estrangeiros impede o acesso ao conhecimento e à cultura que poderiam beneficiar o país. Além disso, menciona a justificativa absurda de que o aumento dos preços dos livros estrangeiros incentivaria o comércio de livros nacionais, ignorando a importância dos livros estrangeiros na educação e desenvolvimento cultural. Defende que livros, especialmente os técnicos e culturais, são essenciais para o progresso do país e que a restrição à sua importação é uma forma de manter o atraso. Concluindo, expressa uma profunda frustração com a política que, ao tentar proteger a economia local, acaba prejudicando o próprio avanço cultural e educacional do país. Clama por uma maior abertura e troca cultural, defendendo que o acesso a livros estrangeiros é crucial para o desenvolvimento e a elevação dos valores humanos.