Resumen:
Responde à carta de M. Machado Paupério, presidente da Comissão de Controle de Preços de Ensino (COPAP), que criticou um artigo anterior de Corção. Esclarece que seu objetivo não era criticar a atuação da COPAP, mas a própria lei de controle de preços, que considera injusta e inadequada. Critica a crença do presidente da comissão na eficácia e justiça da COPAP e destaca que, embora Machado tenha razão dentro da lógica da comissão, essa lógica é falha e até totalitária, em vez de democrática e cristã. Reconhece uma parte da carta de Machado como acertada, especialmente a ideia de que gastos para melhoramentos só devem ser realizados quando o orçamento permite. Celebra essa passagem e sugere que Machado deveria compartilhar essa ideia com os líderes políticos, como Lucas Lopes, Juscelino Kubitschek e Israel Pinheiro, para que considerem a adequação dos gastos públicos. O texto enfatiza a discrepância entre a visão de Machado e a visão de Corção sobre a lei e a gestão econômica. Defende a liberdade no ensino e critica o controle rígido imposto pela COPAP, argumentando que a lei em questão não contribui para o bem comum e, em vez disso, perpetua um sistema que ele considera mais opressivo do que democrático.