Resumo:
Discute o papel da família e da escola na educação das crianças, destacando a importância da Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948, que afirma o direito dos pais de escolher o tipo de educação para seus filhos. Argumenta que, embora a família tenha o direito prioritário de educar, muitas vezes não possui sozinha a capacidade de inserir as crianças na cultura contemporânea, delegando assim essa função às escolas. Critica o sistema atual que permite ao governo impor programas e diretrizes educacionais, apontando para um abuso de poder que cria divisões e hostilidades entre a família e a escola. Critica a abordagem governamental que, segundo ele, transforma a educação em algo comparável a gêneros alimentícios, o que prejudica a relação entre pais e instituições de ensino. Enfatiza que a educação não é uma mera técnica ou adestramento, mas sim um processo que requer amizade, respeito e entendimento mútuo. Reflete sobre sua própria experiência em um ambiente educacional onde havia um respeito profundo entre pais e educadores, contrastando com a atual realidade de desconfiança e conflito. Conclui expressando um desejo de que as crianças de hoje pudessem ter uma infância tão positiva quanto a que ele experimentou, baseada em relações humanas respeitosas e cordiais.