Resumo:
Reflete sobre os eventos políticos e a situação da justiça no Brasil, destacando dois protagonistas: a República, que completou sessenta e nove anos, e o general Henrique Teixeira Lott, cuja festa de aniversário foi marcada por um desagravo promovido pelo Ministério da Guerra. Observa que a comemoração da República foi sem entusiasmo, e critica a maneira como o general Lott usa os recursos do Ministério para promover sua própria imagem, contrastando com a mobilização da oposição. Questiona a integridade da justiça, mencionando que a Justiça não foi ouvida no incidente de 11 de novembro três anos antes e sofreu agressões no V Distrito Policial. Lott, embora acene com respeito à Justiça, parece incoerente com seus atos, como os processos contra jornalistas. Critica também a incoerência de certos jornais que demonstram respeito pela justiça apenas superficialmente e afirma que o general Lott e seus apoiadores têm uma atitude ambígua em relação à lei. Aponta que os incidentes relacionados à Aeronáutica receberam cobertura exagerada, o que, segundo ele, pode ter exacerbado as tensões. Conclui sugerindo que, ao invés de se focar em conflitos atuais, seria mais sensato trabalhar para garantir uma sucessão presidencial que possa realmente beneficiar o país e superar os desafios que o afligem.