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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-09-12T14:11:46Z | |
dc.date.available | 2024-09-12T14:11:46Z | |
dc.date.issued | 1957-09-15 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5954 | |
dc.description.abstract | Aborda a discussão contemporânea sobre o voto dos analfabetos e a influência dos meios de comunicação modernos, especialmente o rádio, na formação da opinião pública. Reflete sobre a argumentação de Raquel de Queiroz, que defende a concessão do direito de voto aos analfabetos com base na premissa de que a educação não se limita à leitura, mas também à informação obtida através do rádio e da televisão. Questiona a validade dessa argumentação, apontando que, apesar da importância do rádio na disseminação de informações, ele não substitui a educação formal e o contato humano, que são essenciais para a verdadeira compreensão e análise crítica. Critica a ideia de que o rádio possa compensar a falta de alfabetização e argumenta que a cultura transmitida pelo rádio, embora acessível, não é suficiente para garantir uma formação política e crítica adequada. Também destaca a diferença entre o impacto da palavra falada e a escrita, observando que a força emocional do rádio pode levar a uma absorção passiva e desinformada das informações, enquanto a leitura permite uma reflexão mais profunda e crítica. Conclui que a alfabetização continua sendo crucial para um eleitorado bem informado e que a concessão de voto aos analfabetos, sem a devida formação, pode resultar em uma população mais suscetível à demagogia e manipulação. Portanto, defende que a educação e a alfabetização devem ser prioritárias para garantir um sistema democrático saudável. | pt_BR |
dc.publisher | O Estado de S. Paulo | pt_BR |
dc.subject | Rádio; Alfabetismo; Voto dos analfabetos; Raquel de Queiroz; Cultura; Educação; Mídia; Comunicação | pt_BR |
dc.title | O Rádio e o Alfabeto (1957-09-15) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |