Resumo:
No manifesto recentemente lançado por cento e sessenta figuras proeminentes da República Argentina, a urgência de um apelo à nação é evidente. Em um tom quase desesperado, os signatários clamam por uma democracia efetiva e pela solidariedade entre as nações americanas. Este grito coletivo surge em um momento crítico, em meio à ameaça da fúria nazista que paira sobre o mundo, colocando em risco a civilização. A mensagem enfatiza a importância de uma unidade natural entre os países da América, moldada por suas histórias e contextos semelhantes, longe das divisões políticas e religiosas que caracterizam a Europa. A solidariedade é apresentada como uma questão de sobrevivência: se uma nação luta contra o inimigo, as outras não podem permanecer indiferentes. Além disso, a luta pela liberdade deve ser genuína, começando pela defesa da democracia interna. As nações do continente devem, portanto, cumprir com seus princípios proclamados, promovendo uma verdadeira solidariedade e um compromisso com a liberdade, pois a luta se configura como um embate entre luz e treva, liberdade e escravidão.