Resumen:
Critica um cronista que elogia o oportunismo e os oportunistas, especialmente os bem-sucedidos, enquanto ridiculariza os "homens de princípios", aqueles que agem de acordo com suas convicções profundas. Menciona figuras históricas como Cristo, Péricles, Washington e Bolívar, que defenderam princípios, destacando que a história está repleta de indivíduos que optaram por agir com integridade, mesmo em face de consequências adversas. O cronista, ao contrário, busca apoio em um personagem cômico de Aristófanes para desmerecer esses homens de princípios, utilizando o ridículo como uma arma retórica. Ressalta que ridicularizar figuras sérias e respeitáveis é um procedimento perigoso e traiçoeiro, uma vez que é mais fácil atacar caricaturas do que confrontar personalidades fortes e reais. Conclui questionando o que o cronista pensaria se alguém usasse o mesmo método para desacreditar crenças respeitáveis, como as dos espíritas, ao referir-se a um personagem de Molière. Em suma, defende a importância dos princípios na formação do caráter humano.