Resumen:
Discute a necessidade de uma publicação oficial do vocabulário ortográfico da língua portuguesa, elaborado pela Academia Brasileira de Letras. Defende que dois princípios fundamentais devem ser seguidos: simplicidade e uniformidade, sendo a uniformidade a mais crucial para evitar confusões e perturbações na escrita. Apesar das reformas anteriores que buscaram simplificar a ortografia, observa que a uniformidade tem sido comprometida por alterações frequentes introduzidas por decretos ministeriais, que visam atender a solicitações infundadas. Destaca o problema da acentuação gráfica, que gera incertezas entre os falantes, pois a escrita muitas vezes é aprendida pela vista e não pelo ouvido. Elogia as reformas ortográficas em Portugal, que criaram um sistema racional de acentuação, enquanto critica a situação no Brasil, onde as tentativas de simplificação resultaram em confusão. Por fim, expressa otimismo quanto à publicação do vocabulário oficial, desde que não sejam feitas novas mudanças que possam gerar mais desordem na escrita da língua.