Abstract:
Discute o papel dos atores cinematográficos, como Gary Cooper, no contexto da Segunda Guerra Mundial, destacando seu prestígio e utilidade em diversas missões. Durante uma inspeção pela Austrália e Nova Guiné, Cooper observou que os soldados preferiam ouvir música das emissoras de Tóquio em vez da propaganda das emissoras nacionais, refletindo a natureza da propaganda no século XX. Argumenta que, embora a propaganda tenha se tornado uma ferramenta poderosa de persuasão, sua eficácia depende mais dos meios e métodos usados do que do conteúdo. Os regimes totalitários utilizaram a propaganda para manipular as massas, mas sugere que essa abordagem não garante resultados duradouros. Cooper, por exemplo, notou que, mesmo em combate, os soldados americanos se distanciam da propaganda patriótica excessiva, preferindo buscar informações do inimigo. Isso revela uma resistência instintiva do espírito humano contra a manipulação. Conclui que, em tempos de governos totalitários, é crucial que o espírito humano permaneça protegido contra a propaganda tendenciosa e insensata que busca dominar a narrativa pública.