Resumen:
Analisa a falência da Liga das Nações, questionando as razões subjacentes a esse insucesso. Sugere que é fundamental entender se a Liga falhou por causa de um vício intrínseco ao seu sistema ou se a implementação desse sistema foi inadequada. Argumenta que, sem um inquérito rigoroso sobre os erros cometidos, a busca por novas soluções para a paz mundial é inadequada. Os governos, temendo assumir a culpa pela falência da Liga, evitam essa investigação, mas diversos publicistas têm contribuído com críticas valiosas. Um dos principais erros cometidos foi a criação da Liga como uma aliança política em vez de uma sociedade jurídica de nações, o que introduziu desigualdades entre nações fortes e fracas. Essa distinção gerou a divisão e a discórdia que culminaram em conflitos. Conclui que a solução para a paz internacional reside na formação de uma organização jurídica que reconheça a igualdade entre as nações, permitindo um verdadeiro fortalecimento e direção de uma coletividade internacional. A reflexão sobre essa experiência anterior é essencial para os estadistas atuais.