Resumen:
Analisa um discurso recente do presidente mexicano Ávila Camacho, que defende a importância da fraternidade e da união entre os mexicanos, enfatizando a necessidade de manter a livre manifestação de ideias e o debate saudável de interesses legítimos. Destaca que a unidade nacional não deve significar estagnação ou supressão das diferenças, pois isso representaria regressão e morte para a nação. Para ele, a verdadeira união deve ser construída com tolerância e compreensão, promovendo a inclusão de diferentes correntes políticas e a anistia de cidadãos anteriormente excluídos da vida pública. Compara a situação do México à experiência brasileira de efervescência política, que foi interrompida por temores infundados sobre a discussão aberta de problemas nacionais. Observa que esse medo levou à criação de um estado de coisas anormal e irreversível, comparável à caverna do leão doente, onde a entrada é evidente, mas a saída é obscura. Em essência, defende que a discussão livre é vital para a saúde da política e da sociedade.