Resumen:
Critica a abordagem excessivamente rigorosa e descontextualizada do governo em relação às praias balneárias do Atlântico. Observa que, ao se criar um órgão para regulamentar essas áreas, os técnicos se apoiaram em modelos de outros países, resultando em restrições que desconsideravam as particularidades e a importância das praias para a população local. Algumas praias foram impedidas de receber novas construções e outras tiveram edifícios condenados à demolição, ignorando que a irregularidade do crescimento natural muitas vezes é mais interessante que a rigidez arquitetônica. Destaca que existem diferentes tipos de praias: algumas são destinadas à exploração turística de pessoas ricas, enquanto outras servem para o descanso e a recuperação da população em geral. Defende que as praias modestas, essenciais para a saúde e o bem-estar da comunidade, devem ser multiplicadas sem restrições. A intervenção de um representante do governo, que entendeu o verdadeiro papel dessas estações balneárias, levou à suspensão das normas que ameaçavam sufocar o desenvolvimento das praias, promovendo um ambiente mais favorável para todos.