Resumo:
Discute a proposta de que apenas partidos nacionais possam participar do próximo pleito eleitoral no Brasil. Destaca que a criação de partidos nacionais é uma necessidade política há muito sentida no país, especialmente em contraste com a monarquia, que contava com partidos tradicionais, como o liberal e o conservador. Argumenta que, na República, os esforços para estabelecer partidos nacionais têm sido infrutíferos, resultando apenas em coligações transitórias de partidos estaduais. Embora reconheça a importância dos partidos nacionais para o funcionamento das instituições representativas, critica a ideia de que sua formação possa ocorrer apenas por meio de um decreto. Para ele, a complexidade necessária para a criação e o desenvolvimento dessas organizações não pode ser gerada de maneira tão simplista. Além disso, sugere que tal exigência pode dificultar a participação das oposições estaduais nas eleições. Observa que, enquanto o governo já se articula naturalmente no partido que sempre existiu no país, o verdadeiro desafio reside em permitir que as oposições tenham voz no processo eleitoral.