Resumo:
Compara a estagnação dos charcos à situação política sob a ditadura, ressaltando que, apesar de parecer tranquila, essa placidez esconde perigos, como a proliferação de miasmas que podem envenenar o ambiente. Critica aqueles que preferem a segurança da ditadura, abandonando suas responsabilidades cívicas em troca de uma vida sem conflitos, enquanto a democracia e a liberdade exigem luta e ação. Observa que essa escolha é especialmente comum entre mulheres e homens ricos, que se beneficiam de um ambiente favorável à manutenção de seus interesses. No entanto, ele enfatiza que a passividade é uma forma de doença que pode levar à morte social, enquanto a liberdade atua como um agente purificador. Conclui que, embora a atividade política possa ser desconfortável, o custo da ditadura é muito mais alto, tanto em termos materiais quanto morais, e que esse dano será irreparável a longo prazo. Conclama as pessoas, especialmente as donas de casa, a refletirem sobre as implicações dessa escolha entre a inação e a luta pela liberdade.